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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Renovo

"Faço tudo novo”
Jesus Cristo, Apocalipse 21:5

quando o meu corpo recebeu o abraço
da mortalha como duma píton
a morte pronunciou silêncio

quando veio o momento
de descascar a alma nos dentes
da corrupção como a pele
duma cobra e rasgar o barro
que me escondia a vista do sol

quando soltei as folhas como os ramos
curvados para a generosidade do fruto

afoguei-me na noite turva
e subverti-a em dia claro



Rui Miguel Duarte
04/08/11

Primeiro "Café com Poema"


Dia 23/07/2011, alguns membros e amigos do grupo "Arte e Cultura Evangélica" juntaram-se para o primeiro evento "Café com Poema". Foi uma noite muito agradável onde tivemos a oportunidade de conhecer pessoas, corações, ouvirmos alguns poemas, partilhar novas ideias e sugestões acerca do grupo e não só, rir, abraçar e ..... beber um café. :)
A vida é feita de coisas simples, polvilhada de bons amigos.
Um muito obrigada a todos os que tiveram a oportunidade de estar presentes.

Poema dedicado à minha mãe

Oh mãe!
Oh mãe!
Gosto tanto de ti
Terás de ser sempre assim
Oh mãe
Gosto de ti
Flor do meu jardim
Sempre
Brilhas como uma estrela
Cadente
Brilhas,
Eternamente!


Beatriz Vitória (6 anos)
07/2011

(Poema lido no primeiro
"Café com Poema" pela autora)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

cuidar das plantas

Ler poemas ao zangado
regar as plantas do jardim,
é renovar as forças ao cansado
e acrescentar dias ao seu fim

(Carlos Alberto Martins)

Inédito gentilmente
partilhado
no "Café com Poema"

o sino da minha aldeia

um sino trás-nos à ideia
a voz amiga de alguém
que lindo tocar que tem
o sino da minha aldeia

toca às vezes de alegria
nas festas a replicar
à tardinha ao fim do dia
parece mesmo a chorar

mas alegre o badalar
ou triste ás horas da ceia
é sempre lindo o tocar
do sino da minha aldeia

(Elisa Brito)

Poema inédito gentilmente
partilhado no "Café com Poema"